Amiga da segunda-feira

"Você não precisa amar a segunda, mas pode gostar do que ela representa. Se não gosta, basta se perguntar: Até quando vou ficar sobrevivendo com algo que não gosto? Até quando vou gastar meu tempo à toa?" Christian Barbosa

Segunda-feira bate à porta! Que saco, que horror, ninguém merece, nem acredito, fds passou tão rápido!  A típica síndrome da segundona piorando o tédio do final de domingo...

Era sempre assim. Há exatos dois anos tinha uma raiva danada do domingo só por saber que precisaria trabalhar no dia seguinte. Era desanimador demais ter que fazer a mala, pegar o ônibus pra São José dos Campos, depois outro ônibus ou um táxi pra conseguir chegar em casa. Desfazia a mala, dormia e a semana começava.

Acordava na segunda pensando na sexta. Na quinta à noite já estava com a mala pronta e com tudo planejado para cada segundo do meu descanso. Sentimento de alegria sem fim, quer dizer... No domingo o tédio voltava.

Pensava na sexta-feira a semana toda. Ruim mesmo era quando pensava na sexta-feira dali duas semanas. Tinha que cumprir os plantões nos finais de semana: sábado e domingo, na redação ou na estrada falando sobre as condições de tráfego. Isso também ocorria em muitos feriados. (a galera toda descendo pra praia e eu curtindo o ar condicionado do estúdio). Gosto sempre de frisar que “quando comecei a trabalhar com comunicação não me incomodava nem um pouco com tudo isso. Pelo contrário: adorava! O problema é que as reclamações comigo mesma e com a profissão começaram a ser constantes”.

Foi então que comecei a pesquisar sobre insatisfação pessoal e com o trabalho. Percebi e aceitei que precisava tomar uma dose de coragem e planejar uma nova vida profissional.

Aprendi que quando estamos insatisfeitos perdemos muito da nossa produtividade, colocamos em risco a boa qualidade do trabalho da equipe na qual estamos envolvidos e principalmente: criamos um sentimento de inutilidade dentro de nós.

E o que tem haver a segunda e a sexta-feira com tudo isso? Bem, se você anda reclamando demais por acordar cedo, encontrar as mesmas pessoas e o mesmo trabalho é sinal que algo está desajustado na sua vida profissional.

Muitos especialistas dizem que a insatisfação profissional pode ser resolvida por meio de alguns incentivos: aumento de salário, mudança de atividade na empresa: um novo cargo ou equipe; ou até mesmo mudança de emprego. Se arriscar em uma nova área também pode recuperar a sua vontade de trabalhar. O importante é que você se sinta bem.

Atualmente, eu amo tanto a segunda como a sexta-feira! Na segunda só começo a trabalhar no período da tarde dando atenção às consultoras da minha futura unidade da Mary Kay, planejando minha semana, agendando clientes e depois me reunindo com as consultoras da minha cidade para treinamentos. Na sexta o sentimento é de alegria como antigamente porque sei que encontrarei meu namorado, verei alguns amigos e atenderei muitas clientes no sábado (melhor dia pra vender, rs). O domingo fica pra eles e pra família, sem tédio!

Vale ressaltar que ficar desanimado porque o período de descanso acabou ou alegre porque terá um final de semana bem legal pra curtir não é pecado pra ninguém. Você só precisa distinguir se está havendo excesso neste tipo de comportamento.

Super recomendo este texto do Christian Barbosa - cientista de computação e um dos maiores especialistas no Brasil em administração de tempo e produtividade.

Fica a dica!

Uma ótima semana a todas as Lulus!